Marajoara



Leite de vaca: quando oferecer para meu filho?

11/10/2021 - Saúde e Nutrição

O leite materno é o mais recomendado para a dieta de crianças até dois anos, mas já a partir de um ano de vida o leite de origem animal já pode ser introduzido na alimentação dos pequenos de forma complementar. Tecnologia garante processo de industrialização sem adição de nenhum componente químico

Conforme o “Guia Alimentar para Crianças Brasileiras Menores de 2 anos”, publicação do Ministério da Saúde, a recomendação para essa faixa etária é de que a amamentação com leite materno seja mantida até os dois anos de idade, sendo que até os seis meses de vida, a base alimentar dos pequenos deve ser exclusivamente o leite humano, sem a necessidade de oferecer outros alimentos, nem mesmo água ou outros tipos de leite.

Mas, após os seis meses de vida, quando se começa a introduzir outros alimentos na dieta dos bebês, uma dúvida é recorrente aos pais: quando oferecer outros tipos de leite, como o de vaca, que é consumido regularmente por mais de 90% da população brasileira? Segundo o documento técnico “Consumo do Leite de Vaca de 0 a 36 meses”, elaborado entre 2019 e 2020 pela Sociedade Brasileira de Alimentação e Nutrição (SBAN), a recomendação é de que este tipo de lácteo seja oferecido após os 12 meses de vida.

Segundo pediatras e nutricionistas, depois de um ano, a criança saudável já está fisiologicamente madura para receber uma alimentação diversificada e deve ser estimulada para o consumo de alimentos nutritivos em quantidade e qualidade suficientes para suprir as necessidades de crescimento e desenvolvimento. O documento da SBAN, aponta também as qualidades nutricionais do leite de vaca, uma fonte de energia, macronutrientes (gordura e proteínas), vitaminas (carotenóides) e principalmente de minerais (cálcio, magnésio e fósforo).


Seguro e confiável

Consumido há milhares de anos pela humanidade, o leite de vaca está entre os alimentos que mais evoluíram em seu processo de industrialização, que garante o consumo seguro. Essa evolução está presente especialmente nos métodos de conservação do produto. “Hoje, os modernos processos de pasteurização e de esterilização, por  meio do método UHT [da sigla em inglês para Ultra High Temperature], garantem um produto estéril de quaisquer microorganismos nocivos a saúde e ao mesmo tempo mantêm as características essenciais de nutrição e sabor”, esclarece André Luiz Rodrigues Junqueira, presidente do grupo Marajoara Laticínios, uma das maiores marcas de laticínios do Brasil.

De acordo com o executivo, a legislação brasileira não permite a adição de nenhum tipo de conservante ao leite, o que faz do alimento uma opção ainda mais saudável, tanto para adultos quanto para crianças.

“Por ser um produto de origem animal, o leite é alvo de uma rigorosa fiscalização e as indústrias de laticínios precisam cumprir várias normas técnicas e testes de segurança sanitária”, detalha André Luiz

O presidente do Grupo Marajoara, marca com mais de 40 anos no mercado de laticínios, lembra ainda que o advento das embalagens cartonadas ou longa vida, que hoje são mais de 90% do que é consumido no mercado brasileiro, representou um salto de qualidade para a indústria láctea. “O produto longa vida ou UHT, consagrou-se como uma alternativa altamente segura e confiável para o consumo de leite no Brasil. Apresentada ao país em 1972, a tecnologia das embalagens cartonadas dispensa qualquer utilização de conservante, pois a composição da caixinha preserva as qualidades naturais do produto”, pontua o empresário.